sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A docura de um sonho sem acucar

Faz parte de voce,
de mim,
da cabeca ao dragao,
da verdade,

esta dentro do universo desconhecido
unido ao nunca ja visto
o sonho eh nada
eh voce e soh voce

dilacera, arrebenta,
causa calafrios, medo,
alegria ou fome
ate derruba lagrimas

o sonho eh o poder
a viagem
o viver sem viver
acordar morto para sonhar vivo.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Riso bizarro

Uma gargalhada de um homem cruel poderoso pode assustar milhares de pessoas, a de uma modelo pode motivar centenas de garotas, a de Ghandi comover nações, um pequeno bebe sorrindo pode aliviar os problemas de uma mae, a risada de um velho pode dar a impressao de que no fim da vida o que importa eh estar feliz, enfim, a risada pode ter "n" significados mas cada um de nos particulariza a sua e desenha uma fantasia com ela, pense nisso.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Aquela velha nova opiniao formada sobre o orkut.

Cabe a você adaptar-se ou não...

A vida na década de 70, incrivelmente me atrai, contudo não sou eu outro desajeitado a fim de viver sozinho com ideais que não vingam atualmente, orkut é um ócio? É banalizar as coisas especiais da vida?
Uma boa parte da vida me fez acreditar que sim, mas como tudo que é legal torna-se viciante, por que não seria também o orkut?
Se você bebe muita coca-cola por exemplo, e acaba por tomá-la muito, mas muito mesmo, teria ela culpa de ser uma bebida viciante? Ou você de ser um bebedor descontrolado?
Meus caros, as coisas boas da vida não se perderam, basta você olhar na expressão de um velhinho que vê nos olhos de um jogador a genialidade de pelé e soltar aquele sorriso, com aquele grito de gol! Basta reparar no simples da vida, a essência da vida é poder sorrir, então que seja livre o brincar e pular, mas que também não sejam crucificados aqueles que buscam aproximar idéias, faça do orkut um livro de informações, assim eu vivo intensamente, sem depender daquilo que já se tornou fútil.

Politica, o apocalipse da verdade humana

Se no tempo das cavernas, os lideres fossem escolhidos por eleicao democratica, e nao pela força, hoje, a brincadeira favorita das criancas seria Roleta Russa.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A natureza mutante do homem

Um cubo mágico, somente muda as cores e a aparência, gira para um lado, roda para o outro, se adapta na tentativa de formar um ser perfeito, a semelhança é brutal, mas o homem lidando com a matemática de sua própria essência desvia-se tanto que se torna passível de comparação um macaco brincando com um cubo mágico na tentativa de resolve-lo, talvez se o homem não pudesse torcer suas próprias vértebras e se transformar em um animal tão vil, o mundo fosse desinteressante, existe na verdade um reino animal dentro de apenas uma classe, o homem se alimenta do homem, das vísceras surge um ser reprimido, traumatizado e todo defasado nos mais amplos sentidos, da reprodução de tais restos, surgem criaturas movidas pelo desejo carnal de contrariar qualquer que seja o pudor da vida, do mundo que proporcionam essas criaturas, surgem os políticos, que na verdade são corruptos pelo meio proporcionado por tantos outros predecessores, talvez Adão se quiser chamá-lo dessa forma, desprovidos de culpa? Não, somente larvas de fruta podre, prontas a contaminar tudo a sua volta. O império das larvas já está instalado, não coma a fruta podre, por mais que você queira lavar as mãos, lave a cesta de frutas.

Caos

Um vazio chamado caos, onde o mesmo se torna um reboliço inexplicável de fenômenos que se colidem, o homem é habitante do caos e ao mesmo tempo escultor da bagunça, é autor dos fenômenos inexplicáveis à medida que se torna expectador de suas próprias peripécias, sua verdadeira aptidão é espalhar suas imperfeições para que de modo heróico se vanglorie de consertar as mesmas! Ser tão desprovido de noção que corta os próprios pés para plantá-los e logo em seguida colher as batatas que hoje carrega dentro da cabeça, rastejando é claro, pois cortara seus princípios pela raiz para simplesmente preencher o buraco que antes fora recipiente de idéias fantásticas, culpa a um Deus fantasiado pelo baixo preço da batata, culpa a besta pelo maldito peso na nuca, mas não se culpa por querer vender um aglomerado de amido, lipídios e proteína, misturados em água, ao invés de plantar as boas idéias e colher os planos brilhantes; que dêem risada uns dos outros chacoalhando os pequenos metais dentro do bolso, a verdadeira recompensa ecoa para sempre, num silencio que não se pode romper: o fulgor da felicidade.

O amigo imaginário real.

O homem andou por trilhos surreais, que se desmanchavam em borrões ao longo do caminho, por horas esteve caminhando chutando as pedras, que há décadas haviam permanecido no mesmo lugar, ninguém jamais passara por ali, os trilhos do trem fantasma simplesmente existiam, não eram frutos de trabalho humano, nem de qualquer outra origem, era tudo tão ruidoso, tão real, o caos de uma ferrovia que não se podia ver, e o calor dos motores ferviam a face, em algum momento as pedras que o homem havia chutado estavam espalhadas, então sentou e começou a observá-las, até que pode ver traços de um pequeno animal, e isso foi o bastante, passou horas contando coisas fúteis a uma imagem bizarra, os ruídos cessaram e tudo que se podia ouvir era o incansável contador de besteiras, um maluco no meio de um borrão a conversar com pedras, depois de intermináveis horas de puro discurso, o homem calmamente se levantou apoiou a mao nas costas numa forma desconhecida de alongamento e gargalhou, não por causa da sua estúpida experiência com um objeto inanimado, mas por compreender que as vezes um amigo de verdade só precisa ouvir, não mastigar a idéia e refratá-la em algo que nunca foi dito, mas escutar de uma forma pura, como jamais um humano faria.